quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Atividade dos alunos com e-mail

Módulo 3 – Recursos de Internet Acessíveis
Atividade 2 – Construindo uma rede de amigos virtuais
Aluna-cursisita: Fernanda Maria Costa Duarte

O e-mail proporciona uma interação entre as pessoas e facilita a comunicação. Na escola, o e-mail pode ser usado para que os alunos comuniquem-se com os professores e com os colegas de uma forma mais ágil e rápida.
Percebi que para criar um e-mail, o aluno com algum tipo de limitação deve ser ajudado pelo professor, pois pede informações e para digitar torna-se um pouco difícil para ele. Ajudei o Matheus a criar o e-mail. O momento de escrever a mensagem foi tranquilo, ele ficou ansioso pois eu disse que ele estava enviando para um amigo novo que ele ainda não conhecia. O aluno Jaderson respondeu logo, eu havia combinado com a professora dele. O Mathes ficou na expectativa e quando recebeu a resposta do colega ficou feliz.
Essa atividade proporcionou ao aluno uma melhora na auto-estima, pois sentiu-se importante em ter um novo amigo virtual, embora seja difícil para ele entender essa questão de como a mensagem vai e volta pelo computador.
Segue abaixo as cópias dos e-mails trocados.


















domingo, 13 de novembro de 2011

Apresentação de dança com cadeirantes em Livramento

Giro Livre: A arte da dança em evolução

O Grupo de Dança Giro Livre é uma parceria da ASSANDEF com a Lampert Centro de Dança
A Lampert Centro de Dança trabalha com balé clássico, com jazz, dança contemporânea e dança infantil. As técnicas básicas da academia são o jazz e o balé clássico. Na Academia trabalham três professoras, Luana Dutra, Renata Lampert Caggiani, que trabalham com balé clássico e Nereida Lampert que trabalha com o jazz e todos os outros grupos. A Lampert conta com aproximadamente 150 alunos divididos em grupos de 16 pessoas, no mínimo.

Para explicar melhor o trabalho da Lampert, inclusive sobre a parceria com a ASSANDEF (Associação Santanense do Deficiente Físico), convidamos Nereida Lampert para conversar e explicar melhor ao leitor.
O Grupo de Dança Giro Livre é uma parceria da ASSANDEF com a Lampert Centro de Dança. Todos os bailarinos cadeirantes trabalham junto à Assandef e dançam juntamente com as bailarinas do grupo adulto da Lampert no Grupo de Dança Giro Livre.
O Grupo de Dança Giro Livre faz apresentações tanto aqui na cidade quanto nas cidades da região. O que limita um pouco as viagens do grupo são as dificuldades financeiras. Mas sempre que a Academia Lampert vai para algum festival de dança, leva o Giro Livre para mostrar o trabalho do grupo, já que não há tantas academias competitivas que possuam grupos de dança com pessoas deficientes ou grupos inclusivos. “Sempre mandamos para os festivais um DVD mostrando o trabalho do Giro Livre e solicita uma apresentação do grupo, se for interesse dos organizadores do festival. O legal é que os organizadores sempre se interessam e colocam a apresentação do Giro Livre em um dia importante do evento. Um exemplo foi agora em Santo Ângelo, quando o Giro Livre fez a abertura da noite dos campeões, eles foram muito bem recepcionados, foi um trabalho bem interessante”, relata.
Os quatro cadeirantes que trabalham na Lampert são paraplégicos, ou seja, eles não saem da cadeira. “Desde que começou, foi um trabalho de pesquisa, pois não existe uma técnica dentro dessa área. Existe na dança de salão, que envolve somente casais. Nesse caso, que é em grupo, nosso trabalho cresceu a partir da nossa criatividade, das nossas experimentações com movimentos, movimentos com as cadeiras. Então, procuramos fazer um trabalho bem diversificado, englobando todos os estilos de dança, dentro da possibilidade de cada um”, diz Nereida. Além disso, Nereida revela que os dançarinos têm preferência por música gaúcha, então, em suas apresentações, eles procuram evidenciar e valorizar a cidade de Sant      ‘Ana do Livramento.
Sempre que convidado, o Giro Livre faz apresentações em Livramento e em cidades da região
“A principal característica do Giro Livre é a inclusão, o que faz com que o trabalho seja rico e criativo. As cadeiras de roda dão uma agilidade para a coreografia as vezes melhor do que nos outros bailarinos. As pessoas acham que nós, andantes, estamos ‘ajudando’ os cadeirantes, e , na verdade, é o contrário. Nós, os andantes, estamos aprendendo com eles e, através das deficiências deles, buscando novas formas de dançar, que eu considero muito importante para as bailarinas. Outro aspecto importante que a dança traz, é educar as pessoas ditas ‘normais’, ajudá-las a aprender a conviver com os cadeirantes e saber que eles são muito especiais, pela vivência de superação que possuem, de procurar extrapolar seus limites, buscar formas novas de viver. Com isso, procuramos conseguir o desenvolvimento social e educacional dos dançarinos.”
Lampert

“Nós trabalhamos com bailarinos a partir dos 4 anos de idade, sem limite de idade, até a maturidade ativa. A academia é basicamente um centro de dança que participa de todas as atividades as quais somos convidados dentro do município. Inclusive, gostaria de ressaltar que são poucas as atividades culturais existentes no município, que, por sua vez, não tem estrutura de apresentação para estes eventos”, inicia Nereida.
“Por este motivo, nós sempre procuramos sair de Livramento para dançar em festivais, o que, muitas vezes, se torna caro, já que não temos apoio nenhum. Mas a gente, sempre que pode, vai. O que procuramos fazer, também, é trazer professores de outras cidades para ministrarem cursos aqui”, continua.
Ainda segundo Nereida, o trabalho da academia vai muito além de dançar, principalmente com as crianças, com as quais se procura desenvolver tanto o técnico e profissional quanto o crescimento pessoal, principalmente na parte social de todos os bailarinos.
“Através da dança nos trabalhamos também a inclusão, através da maturidade ativa, da terceira idade. O grupo também viajar, dança em outras cidades da região. Então, a academia é isso: a arte do corpo, a arte do movimento”, finaliza Nereida Lampert.

    sexta-feira, 21 de outubro de 2011

    TA para limitação motora ou física

                                                                                            
     Módulo 2- Atividade 2 
     Aluna-cursista: Fernanda Maria Costa Duarte

    “Possibilidades do teclado Virtual Livre”

    “Tecnologia Assistiva para Limitação Motora ou Física”
    Os Teclados Virtuais são recursos que auxiliam os alunos com NEE – Necessidades Educativas Especiais a acessar o computador e executar tarefas com o auxilio do mouse ou do joystick. Há diferentes tipos de teclados virtuais, cada um deles atendendo a cada uma das necessidades e oferecendo diferentes formas de manuseio e recursos. Os educadores devem ter acesso a esses recursos, explorá-los e  inseri-los em suas práticas.
    O educador deve ter um conhecimento prévio em informática, pois há a necessidade de baixar os programas e, às vezes requer a instalação de  programas para fazer download, ou até mesmo acessar quando esses já estão na máquina. Vejo que uma das dificuldades que se apresenta é essa, quando o professor não tem algum conhecimento em informática.
    Fiquei impressionada com a diversidade de recursos de teclado  disponível, já sabia da existência deles, mas quando eu mesma fui acessar o teclado virtual livre achei muito interessante esse recurso, mostra que qualquer pessoa com ou sem deficiência pode ser incluído no uso das tecnologias.

    Uso do Teclado Virtual com aluno

    FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES  EM  TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS
    Módulo 2 - Introdução à Informática Acessível
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    Professor-cursista:Fernanda Maria Costa Duarte
    Formador: Sandra Koch
    Tutor: Andréa de Carli
    1.    Aluno:
    O aluno L. tem 9 anos e é aluno da sala de recursos de uma Escola Estadual em Santana do Livramento. É aluno do 3º ano. Ele apresenta dificuldade de raciocínio lógico e déficit de atenção. 

    2.    Descrição da atividade planejada pelo professor
    Falei com a professora da sala de recursos da escola e pedi para realizar a atividade com um dos seus alunos, pois não tenho sala de aula. Levei o aluno até o NTE, que funciona no mesmo prédio da referida escola. Conversei com ele sobre a tarefa e ele demonstrou interesse. Só o fato de ir a um laboratório de informática, percebi que já era um fator positivo. A atividade foi realizada no teclado virtual livre. Retirei o teclado da frente dele e expliquei que ele iria usar somente o mouse para digitar.  

    3.    Tecnologia Assistiva escolhida

    Teclado Virtual Livre


    4.    Reflexão sobre a experiência:
    O aluno demonstrou um pouco de dificuldade no início, demorou em encontrar as letras, mas quando percebeu que seu texto já aparecia na folha do editor, ele ficou bem curioso. Ele achou mais difícil teclar com o teclado virtual livre.
    A atividade ajudou a desenvolver o raciocínio do aluno, mesmo que por pouco tempo em que ele esteve manuseando a tecnologia. Foram desenvolvidas habilidades de motricidade fina com o manuseio do mouse, conceitos de conhecimento do alfabeto, números, pontuação e acentuação.
    As tecnologias aplicadas a educação são ferramentas importantes para auxiliar o aluno no processo de construção do conhecimento. As TA são realmente importantes para a inclusão dos alunos ao mundo das tecnologias, com elas os alunos têm a possibilidade de acessar o computador e desenvolver atividades que irão auxiliar no raciocínio lógico, motricidade, lateralidade, e principalmente sentirem-se incluídos.
          

    Interagir e colaborar

     Este Blog é um espaço criado para divulgar as atividades realizadas no curso de "Formação Continuada de Professores de Informação e Comunicação Acessíveis - UFRGS", postar informações sobre o uso das tecnologias assistivas, divulgar a importância da realização de formação por parte dos docentes, partilhar links com curiosidades, interagir e colaborar para fomentar o uso das TA nas escolas.